Monday, January 07, 2008

LACUNAS

Reuniões delatadas aos milhares de sentimentos ocultos na alma
Mancomunados desígnios sem mais amores ditados em solos
Recanto em delimitados sentidos em labaredas mundanas perdidas
Colos enraizando uma cólera mantida sem ressalvas maiores

Expressão em vazios por fontes de uma torpeza menor
Fundos a recapitular fontes de uma ira encoberta sem rumores
Enfadonhas diretrizes de uma vida sem enormidades contidas
Enquanto homens se contorcem por nada, a deriva de destinos

Emaranhados despidos corpos em desatinos amotinados em fome
Declarações na ruptura sem lucidez na limitação de uma era sem fim
Quando não mais seremos um vintém furado sem paredes...

Rupturas encabeçando teorias sem mais dores no sofrimento
Cantos sem maiores fontes perdidas em desatinos repetidos
Vociferantes domínios de uma sondagem sem sofrimentos.

1 Comments:

Blogger Tânia Souza said...

"Enquanto homens se contorcem por nada, a deriva de destinos"

É doce a angustia de estar vivo, como sempre seus poemas impressionam.

11:42 PM

 

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